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12 Dezembro 2023

“Os Estados Unidos, repetindo a sua tradição de tratar os interesses das empresas de capital estadunidense como uma questão de competência militar, proclamam válido o roubo britânico contra a Venezuela, encorajam a subserviência de Georgetown para com as multinacionais predatórias e ameaçam Caracas para que desista da defesa da sua soberania inalienável”, afirma o editorial do La Jornada, 08-12-2023. A tradução é do Cepat.

Eis o texto.

Washington decidiu embarcar com força total num novo episódio da sua ingerência imperialista contra os povos da América Latina. Em meio às crescentes tensões entre a Guiana e a Venezuela pelo território de Essequibo, controlado por Georgetown, mas legal e historicamente uma parte indivisível do Estado venezuelano, o Comando Sul dos Estados Unidos realizou ontem operações aéreas no território da Guiana. O envio de forças militares estadunidenses foi descrito pelo governo de Nicolás Maduro como uma provocação infeliz, e o vice-presidente da Guiana anunciou que poderia ser o prelúdio para a instalação de bases militares da superpotência em solo venezuelano sob controle do seu vizinho.

Vale lembrar que a disputa pela Guiana Essequiba remonta ao século XIX, quando o Reino Unido comprou dos Países Baixos uma faixa de terra da América do Sul que não pertencia a nenhum desses impérios. O tratado assinado por Londres e Amsterdã não estabelecia os limites ocidentais da propriedade, e entre as décadas de 1840 e 1880 os britânicos anexaram porções crescentes de terra, até declararem 160 mil quilômetros quadrados a oeste do rio Essequibo que pertenciam à Venezuela.

Em 1899, fizeram com que um tribunal parisiense emitisse uma sentença declarando-os donos desse território, numa operação tão fraudulenta que o próprio Reino Unido assinou o Acordo de Genebra de 1966 com Caracas, no qual reconheceram Essequibo como uma área em disputa e concordaram em resolver diferenças por meios pacíficos. Três meses depois, Londres concedeu a independência ao país, que passou a se chamar República da Guiana, cujos governos admitiram a validade do Acordo de Genebra até 2015, quando foram descobertas gigantescas reservas de petróleo na porção venezuelana sob controle guianense.

A partir de então, as empresas transnacionais, especialmente a Exxon Mobil, assumiram blocos na região que lhes permitiram aumentar vertiginosamente os seus rendimentos. Como é típico, a Guiana recebe uma pequena porcentagem desta bonança, e o que chega às maiorias é uma gota de água no oceano de riquezas extraídas pelas corporações.

Aqui se apresenta o grande paradoxo: em 1895, Washington invocou a Doutrina Monroe, pela qual rejeita qualquer tentativa das potências europeias de interferir nos assuntos do continente americano (e arroga-se esta prerrogativa), para rejeitar a ampliação ilegal da Guiana Britânica. Já em meados do século XX, tornou-se público um memorando no qual um advogado americano denunciava o laudo de Paris de 1899 como um compromisso com juízes parciais. Agora, repetindo a sua tradição de tratar os interesses das empresas de capital estadunidense como uma questão de competência militar, proclama válido o roubo britânico contra a Venezuela, encoraja a subserviência de Georgetown para com as multinacionais predatórias e ameaça Caracas para que desista da defesa da sua soberania inalienável.

Fica comprovado que os acontecimentos atuais não são um confronto entre duas nações sul-americanas, mas uma operação corporativa apoiada por armas estadunidenses, a partir do momento em que as despesas do litígio internacional apresentado pela Guiana são custeadas pela Exxon. A Casa Branca, as companhias petrolíferas (bem como aquelas que exploram ou pretendem extrair o ouro, a silvicultura e os recursos hídricos de Essequibo) e outros atores estrangeiros devem tirar as mãos do conflito e deixar que a Venezuela e a Guiana o resolvam no âmbito do Acordo de Genebra. Enquanto não se chega a uma solução definitiva, Georgetown deve abster-se de entregar aos saqueadores riquezas e territórios que não lhe pertencem.

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